The Ministry of Defense of Brazil (MD) and the Brazilian Agency for Industrial Development (ABDI) signed, on Tuesday (24), a Technical Cooperation Agreement (TCA) of mutual interest aimed at strengthening the country’s Defense Industrial Base (DIB). The partnership seeks to expand the defense sector’s share in Brazilian exports and increase the nationalization rates of goods and services in the sector.

The DIB is made up of state-owned and private companies that operate in one or more stages of research, development, production, distribution, and maintenance of strategic defense products.

The agreement was signed by the Minister of Defense, José Mucio Monteiro Filho; the president of ABDI, Ricardo Capelli; the Deputy Secretary of Defense Products, Juliana Ribeiro Larenas; and the Director of Sustainable Economy and Industrialization at the agency, Perpétua Almeida.

Minister José Mucio considered the agreement extremely significant for obtaining more accurate data on the country’s defense industry. “We need to show Brazil the importance of the defense industry. It is the fastest-growing sector in the world. Last year, US$ 2.78 trillion were spent globally on defense products. This industry has great growth potential in Brazil, creating jobs and generating tax revenue,” he emphasized.

For Ricardo Capelli, the defense industry is strategic. “In these difficult times, there is no strong, proud, free, and sovereign country in the world without robust Armed Forces. It is ABDI’s duty to assist the Ministry of Defense in updating the mapping of the Defense Industrial Base. This can significantly contribute to the formulation of public policies that make the defense industry a strategic vector in the country,” he stated.

Main Pillars

The agreement is structured around several key pillars. The first concerns the design of a Brazilian Offset Bank model, aimed at offering cooperation initiatives in technological, commercial, and industrial fields, focused on economic sectors and social areas, in support of Brazilian goods and services exports.

Another pillar is the design of export models for defense and security goods and services under the Government-to-Government (Gov-to-Gov) modality, with the goal of expanding DIB exports by responding to demands from sovereign governments through the Brazilian government.

 

Source: Brazilian Ministry of Defense, with adaptations.

 

 

Português

 

O Ministério da Defesa (MD) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) assinaram, na terça-feira (24), um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) de interesse mútuo para fortalecer a Base Industrial de Defesa (BID) do país. A parceria visa ampliar a participação do setor de defesa nas exportações brasileiras e aumentar os índices de nacionalização em bens e serviços do setor.

A BID é composta por empresas estatais e privadas que atuam em uma ou mais etapas de pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e manutenção de produtos estratégicos de defesa.

Assinaram o acordo o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho; o presidente da ABDI, Ricardo Capelli; a secretária adjunta de Produtos de Defesa, Juliana Ribeiro Larenas; e a diretora de Economia Sustentável e Industrialização da agência, Perpétua Almeida.

O ministro José Mucio considerou o acordo extremamente significativo para obter dados mais precisos sobre a indústria de defesa no país. “Precisamos mostrar ao Brasil a importância da indústria de defesa. É o setor que mais cresce no mundo. No ano passado, foram gastos US$ 2,78 trilhões em produtos de defesa no mundo. Essa indústria pode crescer muito no Brasil, gerando empregos e arrecadando impostos”, destacou.

Para Ricardo Capelli, a indústria de defesa é estratégica. “Nesses tempos difíceis, não existe país forte, altivo, livre e soberano no mundo sem Forças Armadas robustas. É dever da ABDI auxiliar o Ministério da Defesa na atualização do mapeamento da Base Industrial de Defesa. Isso pode contribuir significativamente para a formulação de políticas públicas que tornem a indústria de defesa um vetor estratégico no país”, afirmou.

Eixos

O acordo está estruturado em diversos eixos. O primeiro trata da modelagem de um Banco de Offset ofertante brasileiro, com o objetivo de oferecer ações de cooperação nos campos tecnológico, comercial e industrial, voltadas a setores econômicos e áreas sociais, em apoio às exportações de bens e serviços brasileiros.

Outro eixo é a modelagem de exportações de bens e serviços de defesa e segurança na modalidade Governo a Governo (Gov-to-Gov), com o intuito de ampliar as exportações da BID por meio do atendimento, pelo governo brasileiro, a demandas de governos soberanos.

 

Fonte: Ministério da Defesa do Brasil, com adaptações.